Internet Explorer tem pior fatia do mercado desde 1999

Os muitos inimigos da Microsoft têm o que comemorar: o Internet Explorer, navegador da empresa, tem a mais baixa penetração no mercado desde a versão 4, de 1999. De acordo com análises publicadas pelo site Net Applications, a participação do IE atingiu 59,8%, o que representa uma queda de 20% em dois anos - e a primeira vez em que fica abaixo de 60% em onze anos.

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Desde a morte do Netscape, no ano 2000, o Internet Explorer goza, na prática, de um monopólio, que só começou a ser ameaçado recentemente. Entre os grandes responsáveis pela queda do navegador está o concorrente Firefox (um decendente do Netscape), que nos últimos dois anos alcançou 25% de participação. Os números dos demais concorrentes parece pequeno quando comparado à hegemonia do IE, no entanto a perda contínua já começa a preocupar a Microsoft.

Quando analisado os outros nove navegadores, o Safari, da Apple, conseguiu chegar aos singelos 4,72% de participação, enquanto o Chrome do Google foi de 0 a 6,7% em apenas dois anos.

As estatísticas apuradas por outra entidade, a StatCounter, são ainda mais vergonhosas para o IE. O navegador da Microsoft cravou 56,57% de participação no mercado, contra 31,29% do Firefox, seguido pelos 5,35% do Chrome, 3,63% do Safari e 2,25% do Opera. Os números reúnem todas as versões de cada navegador.

Outro fator que causa a queda da participação do IE são os motores dos navegadores. O Trident, usado pelo IE, não suporta os mais recentes padrões da web e sua renderização é muito inferior ao dos demais concorrentes.

Para virar o jogo a Microsoft promete para a nova versão do seu navegador suporte completo para as principais características do HTML5, fazendo assim, com que volte a ganhar adeptos.